domingo, 11 de janeiro de 2009

Songs are loosing track

Analisando a frase de dois modos (entre os diversos) que track pode significar em inglês, track de rumo e track aquela paradinha que vem antes do número da faixa, quando o nome da música não aparece. Com esse título não busco afirmar que essa perda está acontecendo do nada, que só com a chegada do créu que a música brasileira meio que se perdeu de vez.

Como a maioria das coisas na vida, elas, as mudanças, acontecem como uma bola de neve rolando numa montanha [talvez Aspen, onde Paris passa férias, não é difícil de acreditar que ela causaria uma avalanche]. Não podemos esquecer de Roberto Carlos "noiando" as massas com seu calhambeque [sim, eu não gosto do Rei], ou do Tchan, dançando na boquinha da garrafa [eu era criança e dançava na boquinha da garrafa, como pude fazer isso??!!].

Será pela nossa inocência que nos deixamos levar por tal "track", ou será exatamente o oposto? Por gostarmos tanto do vulgar nos deliciamos com a situação?
Vou ser sincera, não chego em casa e coloco meu mp3 pra tocar Chico ou Elis, são tantos os problemas, tantas das brigas com amigas e casos amorosos mal resolvidos, que realmente não quero ser politicamente correta, então não serei hipócrita. Eu ouço Avril. Eu ouço HipHop. Eu ouço "I kissed a girl"! Taí, assumi! Sim! Ouço música “ruim”. Mas me recuso a passar pela praga de Vitor e Leo. Praga maldita.

Não gosto de como os jovens [não sou idosa, mas tenho mais cabeça que muito adulto de hoje], vem mostrando que não tem nada na cabeça. Porque sinceramente uma pessoa que compra roupas baseadas no que está passando na novela, ou que leva sua vida como se fosse RBD é demais pra minha cabeça.

E não, não concordo com o modo de “divulgação” do mundo GLS vem sendo explorado. Depois de todas as brigas, todas as mortes, todo o preconceito a mídia explora, na minha humilde opinião, de forma sensacionalista o “mundo” gay. Sempre tem que voltar essa “modinha”. Homossexualismo não é moda. Não é porque está na TV que você tem que imitar, não é porque você beijou uma garota na balada que você pode chegar vestindo uma camisa com um arco-íris. Tudo bem que passos enormes foram dados, desde T.A.T.U. não havia um “boom” tão grande de temas homossexuais na mídia [Lindsay Lohan e seu caso com a Dj “santinha”, The L Word, Ana Carolina, Daniela Mercury, novelas da “Mundo”, entre tantos outros], mas certas coisas simplesmente não me passam péla garganta saca? Temas muito “forçados”, que parecem mais jogadas de marketing sem noção. Mas......... Não vou sair gritando a utopia dos direitos humanos (“Toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.” Declaração Universal dos Direitos Humanos). Abaixo qualquer tipo de modinha!!! Quer ser EMO? Seja, mas não porque todo mundo na sua sala é. Quer ser fresca? Seja, mas não porque GossipGirl está no ar.

Não sou hipócrita. Eu ouço sim. Ouço I kissed a girl. [And I like it, porque ela é gostosa *brinks*]. E como diz Vini "As feias que me perdoem: Mas beleza é fundamental". Não concordo com a frase, postei só pra dar uma de cachorrona, mas isso já é assunto para outro tópico. Na verdade não gosto da música, só curto o ritmo dançante e ajuda a “esvaziar” a cabeça [afinal não é exatamente essa a função de uma música sem noção como essa?].

Então só pra mostrar meu receio perante o rumo que a música, não somente no Brasil, está tomando. Pois ouvir que Mallu Magalhães é a nova Elis e, que Jonas Brothers, os novos Beatles, dos quais eu também não sou fã, contudo tenho consciência da importância que tiveram para a música. Me revolto sim. O que a próxima geração vai ouvir? Onde está o Cazuza dessa geração? Legião? Cássia? Chico? Tom?

Tudo bem, eu sei, todos os citados são meio que os “sem futuro” da geração passada [drogas, sexo e rock, quando não isso, apenas álcool, que não deixa de ser droga], porém, contudo, todavia, entretanto, eles falavam alguma coisa. Eles reclamavam, expunham a realidade, faziam poesia. E não rimas pobres, que você não precisa nem acabar de ouvir estrofe para saber o final. Fala sério!!!

Outro ponto que me irrita profundamente é o outro "track", os artistas hoje, na maioria das vezes, não fazem mais um CD, você acaba ouvindo apenas uma, duas músicas no máximo e depois caem no esquecimento. Não sei se é apenas pelo grande número de pessoas tentando alcançar o estrelato, ou se é apenas falta de talento mesmo. Tá bom, estar no mundo musical não é fácil e blá blá blá, mas sérioooo [momento Amy OFF]. Cansei de me revoltar com o mundo. Estou com fome e acabei de baixar o Show de Justin [vulgo super sexy dança pra carai, toma tequila no meio do show]. Então, GO GO , vida mundana. Esse eu comia com garfo, faca e guardava pra sobremesa.


Citação do dia: Escorregou abaixa e créu. [GO GO madonna]



3 comentários:

  1. eu acho q Creu é o anti-cristo, Obama subiu ao poder e Jesus vai voltar. Prontofalei!

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  2. hauahauhauahauahauahauhauahauahauhuahu

    Legal o texto, não vou filosofar sobre o certo ou o errado, nem querer serar conceitos ou delimitações, mas acho que o diferencial do passado para o presente, é que no passado, as pessoas viviam o que o mundo estava vivendo, atualmente elas se escondem por trás de telas de computadores, forjam uma vida que não existe, então não poderiam escrever nada de real... este é um ponto.

    Outros tantos que não tiveram a possibilidade de forjar seu proprio mundo, fazem letras simplorias, pois sabem que é isso que os outros ibecis vão ouvir...

    Mas até que nem sempre se tem saco para ouvir a boa musica, então todos temos nossos momentos de ibecis idiotizados, e não me excluo disso tudo...

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  3. pq o mundo está realmente tendendo à futilidade... e o equilíbrio foi pro espaço... e a bossa nova ficou no passado =T

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