terça-feira, 29 de junho de 2010

Terminar um namoro, já seria o suficiente para iniciar e acabar um mês sem mais acontecimentos interessantes, não na minha vida. Arrumar um segundo emprego, ter uma crise alérgica, conhecer Campina Grande, Paraíba, ganhar algum reconhecimento acadêmico na minha área. Para muitos já daria coisa pra comentar durante uns meses, mas lembrem-se junho não é um mês é uma saga. Então, estou concluindo mais um semestre da faculdade. Deixei de lado todos os planos de sair de casa, larguei um emprego e tive um programa cancelado, ou seja, perdi o outro emprego. Estar desempregada e receber uma proposta de estágio.
Estou fazendo planos pra viajar pra Caxias do Sul, e quase comprando minhas passagens para ir ao Rio. Enquanto dirijo mais de 400 km pra tomar um leve vinho, jogando poker, em Gravatá, Pernambuco.
Comprar um All Star e já estar preste a joga-lo fora. Concluir dois “meio que documentários”, e entregar outros dois vídeos. Aprender a fazer tapioca, acender uma fogueira de São João e soltar fogos pela primeira vez.
Sim, ainda estamos em junho.
Ver o Brasil jogar na Copa do Mundo, e torcer pra Alemanha. Ter ido a uma festa a fantasia, e ao aniversário da minha mãe, ter passado o Dia dos Namorados num show de forró tomando juízo e todinho do mal, e... Aprender a fazer todinho do mal. Dentre tantas coisas conhecer muita gente. E, chorar por exaustão física e mental.
Escrever, sem ter noção nenhuma da ordem dos fatos, como foi o meu mês, mesmo hoje sendo dia 29 de junho, e o mês sem fim ainda não ter acabado. Muita coisa ainda vai acontecer nas próximas 24 horas, fiz planos pra isso. Por que eu não espero para postar isso quando finalmente acabar? Tudo pode acontecer e se esse mês realmente não acabar ficarei eternamente revoltada por não ter postado isso quando tive chance. Sou impulsiva, exagera, e falta um terceiro elemento pra completar. Quando isso acabar vou queimar a folhinha do calendário pra ter certeza que ele não volta.
Ninguém precisa saber da minha vida, mas é bom pra você refletir como o seu tempo é você que faz, se não deu tempo muitas vezes foi por falta de vontade, e só.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Sabe quando você se envolve em um relacionamento que considera sério, aí depoist em outro, e tenta mais um, e no final você fica... Mas que pó#@$#@ é isso??? Não era pra ser pra sempre? Cansei da medida de eternidade momentânea. Não quero me tornar mais umas daquelas que vive de putaria, não que não seja bom, né? Mas puts, tanto esforço pra acabar na mão não vale, gente. Não estou de brincadeira, eu quero coisa séria, e tenho dito até o momento.

domingo, 13 de junho de 2010

Fiquei observando casais, porque afinal, não tenho nada melhor pra fazer da minha vida. Casais recentes, casais que brigam, casais que se amam, casais que não se entendem, casais que são iguais, casais que são diferentes, casais que são casais, casais que são a mesma pessoa, enfim, casais. É engraçado quando você está há tanto tempo com alguém que não precisa se preocupar, você resolve problemas que não sabe porque está resolvendo e não se incomoda, e magicamente alguns de seus problemas são resolvidos como se o universo recompensasse você. Bem, isso é ser um casal, minha opinião, tá. Encontramos momentos ótimos, momentos tristes, tudo, mas tem alguém lá. Mas mesmo com tudo é na monotonia que se afirma um casal. Enquanto temos no que pensar temos porque estar juntos, quando não há harmonia no silêncio achamos o verdadeira vilã dos relacionamentos, a falta de conexão. Sempre tive mania de brigar pelos outros, quando o problema é comigo acabo nem ligando e esqueço, mas quando alguém mexe com uma pessoa que eu gosto muito é melhor eu não ficar sabendo, porque vai ter barraco. E, na minha opinião, os casais mais bonitos que eu vejo são assim, o problema é encontrar alguém que esteja disposto a lutar por você, com você, ou simplesmente deixar de lado aquela hora de sono se isso vai proporcionar o sorriso mais lindo do mundo. Promessas são feitas, o negócio é não procurar um liquid paper depois de assinar aquele contrato.
É bem estranho você se afastar quilômetros e encontrar uma mesma realidade. As pessoas não mudam, todos somos exatamente diferentes de uma forma extremamente igual. De alguma forma você sente que mesmo se afastando de uma realidade você sempre estará nela, de uma forma qualquer. Bizarro.

sábado, 5 de junho de 2010

Hoje definitivamente não era um dia para “filosofar”, era um dia de trabalhar, acabar coisas e pronto. Mas uma coisa leva a outra e quando vemos estamos discutindo como tudo ao nosso redor parece ter mudado tão repentinamente. Quando a opinião é sua e ninguém concorda é uma coisa, você pensa que o problema é você e não com o mundo. O problema é quando uma pessoa do seu lado comenta sem você ter influenciado a fala dela. O problema é comigo, ou o mundo que não está do mesmo jeito? Algo não está igual, mas a sensação não é a que sinto quando algo muda, é diferente, tem algo mais, alguma coisa que não sei dizer ainda, e nem sei afirmar se é bom ou ruim, é alguma coisa meio assim meio sei lá meio sem sentimento, talvez seja a vida adulta, mas realmente espero que sejam gases.
Ouvi dizer que existem 3 "eus": o modo como você se vê; o modo como os outros te veem; e como você realmente é. O problema é quando nenhuma dessas formas parece estar correta. O modo como me vejo agora não é exatamente o que sou, o modo como me descrevem é bem variável entre as pessoas, principalmente entre os grupos que ando. E o que verdadeiramente sou não sei bem se existe no momento. Filosofia barata pra quem não tem muita grana pra gastar.