sábado, 7 de fevereiro de 2009

Parede-e, o Muro das Lamentações.

Sério, vi Wall-e pela segunda vez, hoje, e foi ainda mais inspirador que a primeira. Afinal, vi com outros olhos. Tenho tendências de interpretar filmes e textos da minha maneira bizarra de ver a vida. Que não necessariamente é o modo como todos vêem o mundo, mas sim como eu o faço, ou não. Não vem ao caso.

Deixemos de lado o moralismo do filme, salvem o planeta, that kind of crap. Um robô (vulgo patinho feio, que se apaixona pela garota bonita) que “cresceu” vendo cenas românticas de musicais, se apaixona por uma robozinha (vulgo garota moderninha que não dá a mínima pra ele).
A história é o clichê de sempre, ele se apaixona, ela não. Depois de muito, muito, muitoooo, correr atrás dela, ela finalmente percebe que o ama. Já viu isso antes? Bem... Nós também!
Ele não sabe nada sobre o amor, aparentemente somente os filmes o ensinaram a sentir algo. Ela também nada sabe, não teve filmes que a ensinassem, e se recusa a sentir qualquer coisa quando Wall-e tenta se aproximar. EVA não identifica aquele sentimento que Wall-e sente, e não busca aprender o que ele é, apenas ignora. Ela não está na Terra pra falar com um robô leso, está lá para trabalhar.
Um desejo meio anti-final hollywoodiano, que eu tive, é que o filme tivesse acabado no momento que o Wall-e “morre”. Ela olha pra ele e percebe que o amor da vida dela não vai voltar. Assim como Benjamin Burton disse: A vida é feita de oportunidades, até daquelas que você perde. E é um fato.
“Perdeu playboy!” Foi a frase que veio na minha mente no momento que vi a cena. Tanta gente diz procurar o amor e blá blá blá... aí quando finalmente tem algo de futuro nas mãos deixa escapar (Bem feito!!!!). Sim, nesse ponto sou meio hipócrita, já virei as costas muitas vezes para “a pessoa perfeita”, não me arrependo, afinal, Benjamin Burton!
Mas nunca deixei de dar minha cara a tapa (hipocrisia OFF). Não, ainda não aprendi tudo que deveria sobre relacionamentos. Não aprendi a ser feliz neles, ainda estou crescendo, ainda tenho 12 anos (meus amigos concordam com isso). E é por estar “crescendo”, assim como Wall-e, vendo filmes e me espelhando neles, que não deixo de aprender, pois faz parte (assim dizem).

Quem sabe meu horóscopo não está certo (Tudo passa como um filme em sua vida, rapidamente.)? Só falta agora escolher o filme no qual me espelharei (profundo né?!).

(piada lesa ON) O talher de hoje é a colher, cavei um buraco e achei meu lado profundo (piada lesa OFF)

“(…)Did you think you'd escaped from routine / By changing the script and the scene? / Despite all you made of it / you're always afraid of the change / You've got a lot on your chest / Well you can come as my guest / So come on down / Come on down(…)”
Down to Earth – Peter Gabriel

Wall-e diz: Ta-da!

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Música, imagem e paciência.

Depois de dias trancada, vendo as mesmas caras numa telinha minúscula e ouvindo as mesmas pessoas falando as mesmas frases, você pensa... "O que p***** eu estou fazendo aqui?" Mas impossível ter raiva, adoro o que faço.

Adoro mais ainda o UP que meu horóscopo me dá (Sua energia está a mil, sua vida social pegando fogo e os amores...ah os amores!). Energia? Vida social? Ah os amores????? Sério??? AMORES???? #%@%@##%@##%#%#%#%# de amores!!! Quero é paz na minha vida. Paz e uma pitada de sacanagem. Quem me vê falando assim jura que eu faço alguma coisa. Mas isso que é bom, deixar na dúvida.

Beleza, estou com dor de cabeça, não vou revisar esse texto, e minha cama está logo ali. Sendo assim, faraóóóÓ.